O trabalho pressupõe uma relação conceitual de estar em "paralelo", com os corpos conectados e ligados por uma corda, que sustenta o equilíbrio entre ambos os performers através do centro de sustentação do corpo.

Ambos os performers são amarrados por uma corda e se mantêm ligados por essa linha, enquanto dão giros consecutivos ao redor de uma praça pública durante um tempo determinado de 30 minutos. O experimenta busca levar tanto os performers como também os transeuntes do espaço público para uma sensação de estranhamento e desconforto. Os corpos dos performers são confrontados com os limites e a resistência física que provocar uma o lugar do extracotidiano e da sensibilidade corpórea.

O giro é a ação simbólica do movimento da vida, que nos coloca todos permeados por diversas conexões físicas, lúdicas, afetivas, dentre outras.  A ação da performance provoca que os espectadores abram diferentes leituras sobre a obra ao ativar reflexões sobre a sua própria subjetividade.